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Gestão de Dados: como escolher o curso ideal?


Nos últimos anos, os temas ligados à Gestão de Dados começaram a despertar o interesse de associações, empresas e profissionais que atuam no mercado. Para acompanhar esta demanda, muitas organizações começaram a oferecer treinamentos sobre o assunto.


Esse aumento considerável no número de empresas e instrutores, no entanto, dificulta na hora da escolha de um treinamento objetivo e eficaz. Nessa hora vem sempre aquela dúvida: Será que este curso é bom? Terei algum retorno com este curso? O que este curso agregará em minha carreira?


Atualmente existem dezenas de ofertas de cursos no mercado e como não há um roteiro com referências em termos de conteúdo, fica difícil escolher.


Por isso, a BLR DATA criou um pequeno roteiro com alguns itens e dicas que devem ser levados em conta antes do Cliente tomar alguma decisão na escolha do curso.



1ª Dica - Entenda a diferença entre “Workshop” e “Curso”.


Workshop é uma palavra inglesa que significa “oficina”. Um workshop tem como objetivos aprofundar e detalhar um assunto de maneira prática. Para ser considerado workshop, o evento precisa necessariamente trabalhar com dinâmicas onde os participantes interagem com os facilitadores. Geralmente, é realizado em um único dia.


Curso é um aprofundamento mais detalhado sobre algum assunto. Geralmente objetivam treinar ou ensinar a fazer algo. É composto de exposições e exercícios ministrados por um instrutor especializado no assunto. Geralmente, é realizado em dois ou mais dias.



2ª dica – Avalie a empresa/instituição que oferece o treinamento


Pesquise referências sobre a empresa/instituição nas redes sociais como, por exemplo: LinkedIn e Facebook . Nesses canais você poderá observar as opiniões das pessoas que já passaram pelo treinamento.


Verifique se a empresa possui um website e avalie o mesmo. Websites poluídos, mal construídos, com poucas informações e difícil navegação indicam que a empresa não está muito preocupada com sua exposição. Geralmente, esta falta de preocupação é refletida na qualidade dos treinamentos da empresa.


Conheça as linhas de negócio da organização que oferece o treinamento. Existem empresas que atuam somente ou principalmente com treinamentos. Geralmente, essas empresas ministram cursos pré-formatados, desenvolvidos através de fontes bibliográficas. Já outras possuem um equilíbrio entre treinamento e demais serviços como consultoria e outsourcing. De forma geral, essas empresas possuem a vantagem de trazer visões e casos práticos desses serviços para a sala de aula.


Desconfie das empresas que possuem muitas parcerias e usam esta característica como um diferencial, sem valorizar a própria marca ou o próprio instrutor. Geralmente não produzem um bom conteúdo e se escondem no sucesso das empresas/organizações parceiras. Lembre-se: você está buscando um curso oferecido pela empresa e não por uma parceira.



3ª dica – Sobre o Instrutor

O instrutor é peça fundamental para o sucesso de um treinamento. Portanto, verifique o currículo do instrutor, sua experiência e trabalhos já realizados na área. Cuidado com instrutores que atuam de forma integral em treinamentos, pois neste caso, certamente faltará uma pitada de experiência e vivência prática no curso.


Desconfie quando o instrutor se apresentar como profissional especializado em diferentes assuntos e ministrar treinamentos em vários temas. Como diz o velho ditado: Os patos nadam, andam e voam, porém de forma mediana.


Pesquise na internet se existe algum material (artigos, apresentações, etc.) disponibilizado pelo instrutor. Se não encontrar nada, ligue o alerta! Das duas uma: ou o instrutor não quer se expor devida alguma insegurança técnica ou não quer disseminar nenhum conteúdo, pois entende que toda disseminação do seu conhecimento deve ser remunerada. Contudo, os melhores cursos são ministrados por profissionais que sentem prazer em transmitir e compartilhar conhecimento, sendo isto feito de forma remunerada ou não.


Cuidado com o instrutor “vendedor”. Este tipo de instrutor passa boa parte do tempo em aula fazendo propaganda da sua empresa ou tentando vender consultoria ou serviço após o curso. É claro que uma pequena informação sobre a empresa no início do curso pode ser útil, porém mais do que isso é exagero. Afinal, o aluno está na sala de aula para aprender e não para assistir uma apresentação comercial. Esta característica pode ser verificada com as pessoas que já assistiram aulas ou até mesmo palestras ministradas pelo instrutor.



4ª dica – Sobre o conteúdo programático


Uma leitura minuciosa do conteúdo programático do curso pode revelar a qualidade do mesmo. Conteúdos detalhados, que seguem uma progressão lógica e coerente com a carga horária indicam que o treinamento foi planejado e projetado seguindo as demandas e melhores práticas do mercado.


Conteúdos com erros de conteúdo grosseiros, geralmente indicam uma má qualidade do curso, consequência da falta de planejamento, análise e capricho por parte da empresa. Além disso, cuidado com conteúdos pouco detalhados e superficiais. Pode ser um sinal de que o material didático ainda não está totalmente pronto. Ou seja, o aluno servirá como cobaia.


Por fim, analise a coerência das informações sobre o nome do curso, objetivos e programa. Por incrível que pareça, ainda existem cursos no mercado em que essas peças juntas são totalmente incoerentes.



5ª dica – Sobre o material didático


Um curso não é uma apresentação. Boas apresentações são feitas com slides baseados em imagens e com pouco (ou nenhum) texto. Já os cursos devem ser diferentes. O material didático de um curso não deve ser utilizado somente no momento das aulas. Portanto, dê preferência por cursos que forneçam apostilas com imagens e textos bem detalhados, tornando as uma excelente fonte para futuras consultas.


Aspectos como volume, capa, qualidade da impressão e encadernação da apostila indicam um zelo pela qualidade do curso por conta da instituição. Nada pior que uma apostila com pouco conteúdo e com páginas mal acabadas. Procure avaliar antes do treinamento a qualidade do material didático utilizado pelo curso.



6ª dica – Sobre a infraestrutura do curso


Verifique a sala de treinamento onde o curso é realizado. Geralmente, salas com cadeiras universitárias são apertadas e desconfortáveis. Dê preferência por salas compostas por mesas e cadeiras.


A localização do curso também é um quesito importante. O local deve ser de fácil acesso, próximo a restaurantes e com farta oferta de transportes.


O coffee break também é fundamental. Além de ser uma pausa estratégica para “dosar” o ritmo da aula, também é uma excelente ferramenta para integração dos alunos. Evite cursos que não possuem um coffee break por cada período (manhã, tarde e noite).


Demais itens como recepção, bebedouros e sanitários também devem ser considerados. De forma geral, quanto melhor for a infraestrutura do local e serviços agregados, maior é a preocupação da empresa pela qualidade do curso.



Mensagem Final:

Pesquise bastante as referências antes de escolher um bom curso de Gestão de Dados. O investimento não é barato e por isso as dicas mencionadas neste post são fundamentais para fazer a escolha do curso ideal.



Sobre o autor:

Bergson Lopes Rego, PMP é especialista em Gestão de Dados, Gerenciamento de Projetos e Governança de TIC.

Atualmente, também exerce a função de Diretor de Estudos Técnicos do capítulo Brasileiro da DAMA - Data Management Association.

Autor do livro Gestão e Governança de Dados - Promovendo dados como ativo de valor nas empresas.

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